quarta-feira, 28 de abril de 2010

O preconceito contra a mulher ?

Se fosse solicitado para os homens e mulheres denominares dois adjetivos ao seu sexo oposto,provavelmente alguma resposta ou mesmo a maioria delas incluiria como:
Para elas: sensíveis ,carinhosas; para eles: fortes,protetores.Percebe-se desde já um estereótipo de que a mulher,sendo uma "donzela" sensível, fraca e submissa precise de um homem que a proteja,que a sustente e lhe pertença.Parece ser exagero denominar tais qualidades e funções tão restritas.A mulher foi vista diante de certas culturas como a dona de casa que cuida dos filhos e que apoiá o marido em qualquer situação. O homem o "chefe" da casa,seria aquele disposto a cuidar da família e de sustenta-la da melhor maneira possível.A té hoje no Brasil,os indícios desta classificação podem ser observados.
O preconceito das próprias mulheres daquela (e mesmo em alguns pontos,desta) época,ao criticar e desacreditar que pudessem ser ou fazer algo mais do que o trabalho doméstico acabava por ser o maior motivo da permanência de tal idéia.Além destas,ainda existe desigualdades maiores como a diferença salarial entre homem e mulher diante do mesmo trabalho,da falta de participação feminina na política governamental,do "perigo constante da mulher no volante",do homem "não serve para a cozinha".Mesmo em pequenos comentários,piadas e pensamentos realizados pelos dois sexos,o "ideal machista" acaba por prevalecer ainda na atua atualidade.
Antigamente era feminismo radical acreditar que tais ações pudessem acontecer,pois geralmente a mulher que usava calças era aleguem que invejava o homem e não encontrava um "lugar" para si na sociedade.Muito menos era de se imaginar que ela "dominaria o mundo"(com todo o sarcasmo).Porém,verificam-se também algumas mudanças,como a troca de atividades entre os gêneros,uma maior independência da mulher e a crescente vaidade do homem.A partir disto,o espaço conquistado pela mulher (que não deve er comemorado por que tal espaço deveria existir desde o principio) aumenta os olhos vistos.Acontece em razão destas mudanças uma nova formação estrutural da família,do papel do pai,da mãe e dos próprios filhos.A visão de gênero vai sendo reformulada a cada geração,conforme o caminho traçado em busca da "igualdade";Entrando em contradição novamente,pergunta-se:qual o problema daqueles adjetivos já citados anteriormente?
A mulher pode sim,ser uma "donzela",pronta a esperar pelo seu protetor (seja ele homem ou mulher).Ainda existem e continuarão a existir diferenças entre gêneros além de um cromossomo X e Y. A mulher ainda pode ser sensível,romântica,independente,forte,assim como o homem também pode,quando desejar ser.São sentimentos e comportamentos humanos normais,bem ao senso comum.A luta talvez se encaminhe em torno da ultrapassagem do seguinte preconceito: de que cada um tem a sua função e que não cabe a eles mudar.
O conformismo talvez seja o principal adversário para que a tão dita "desigualdade" seja conquistada para ambos os lados.



Texto escrito por: Mayra Rech T:201

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